28 de nov. de 2011

Saiba interpretar quando homens e mulheres dizem uma coisa, mas querem dizer outra

Não são poucos os livros escritos por especialistas falando sobre as diferenças entre o cérebro masculino e feminino. São justamente essas diferenças no modo de agir, pensar e, principalmente, falar que causam a maior parte das discussões entre os casais. Selecionamos alguns exemplos de frases típicas ditas por homens e mulheres que, em vez de simplesmente expressarem um objetivo, não são claras o suficiente aos ouvidos alheios, e, portanto, geram confusão. Veja o que querem dizer, de fato, e por que costumam ser ditas dessa forma:


O QUE AS MULHERES QUEREM

Frase típica: "Precisa levar o lixo para baixo."
O que quer dizer: "Você tem que levar o lixo para baixo."
Razão: mulheres, provavelmente com receio de ganhar fama de mandonas, costumam ser indiretas. Em vez de simplesmente pedir o que querem, lançam mão de insinuações ou rodeios para conseguir seus objetivos. "O problema é que isso não adianta, pois qualquer verbo que indique necessidade, como ‘tem que’, ‘precisa’ ou ‘deve’ soa aos ouvidos masculinos como cobrança", diz Alexandre Bortoletto, instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). O ideal, segundo o especialista, é dizer logo o que deseja de uma maneira que indique condição –ou seja, a decisão final cabe ao homem. Exemplos: "Eu gostaria que você..." ou "Você poderia...".
Frase típica: "Qual sapato eu levo, o vermelho ou o nude?"
O que quer dizer: "Já tomei minha decisão, mas quero saber se ela bate com a sua opinião."
Razão: de acordo com os cientistas Allan e Barbara Pease, quando faz esse tipo de pergunta a mulher está, na verdade, pensando alto. No fundo, já se decidiu e não precisa de uma segunda opinião, somente quer a confirmação masculina de que fez uma boa escolha. Mas se o homem aponta o sapato vermelho, por exemplo, é provável que ela se irrite com o “fato” de ele ter odiado o nude. Se ele responder “nenhum”, corre o risco de levar uma sapatada na cabeça. O melhor a fazer é devolver a pergunta: “Qual dos dois você gostou mais, meu amor?”. E, seja qual for a resposta, sugerir que ela leve os dois.
Frase típica: "Você nunca faz o que eu peço!"
O que quer dizer: "Você se esqueceu de tirar o lixo ontem de manhã."
Razão: Alexandre Bortoletto, da SBPNL, diz que o sexo feminino é enfático e exagerado por natureza. Trata-se de uma maneira bem gentil de dizer que mulheres adoram um draminha. Assim, palavras como "nunca", "sempre", "toda vez" e "jamais" surgem com frequência no nosso vocabulário específico para lidar com o sexo oposto. Infelizmente, os homens, mais diretos e racionais, podem interpretá-las ao pé da letra e levar a cobrança a sério, dando início a uma briga daquelas. "Diante da forma mais incisiva que muitas mulheres têm de falar, muitos homens se rebelam dizendo que não aceitam ser mandados", explica Suely Buriasco.
O QUE OS HOMENS QUEREM
Frase típica: "Não é nada, está tudo bem."
O que quer dizer: "Tenho um problema, mas preciso elaborá-lo na minha cabeça antes de compartilhá-lo com você."
A razão: segundo os pesquisadores norte-americanos Allan e Barbara Pease, experts em comunicação e linguagem corporal e autores do livro “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?” (Ed. Sextante), o sexo feminino fala duas vezes mais do que o masculino, por conta das estruturas cerebrais e do que acontecia nos primórdios –durante a caça, os homens só utilizavam sinais não-verbais e ficavam horas e horas em silêncio à espera da presa. Acostumaram-se a ser mais quietos, principalmente quando mergulhados em algum conflito interno. O problema que a mulher costuma interpretar o silêncio como algo gravíssimo ou, pior ainda, levar para o lado pessoal, achando que ele está zangado com ela. E o que faz? Puxa conversa ou tenta ocupar o parceiro com alguma coisa, enquanto ele só quer ficar no seu canto, sem ser interrompido, pois não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo.
Frase típica: "Só vai homem!"
O que quer dizer: "Quero passar um tempo agindo como um adolescente com meus amigos sem alguém por perto bancando a minha mãe."
A razão: de acordo com a psicanalista e terapeuta de casais Dorli Kamkhagi, de São Paulo, vivemos, muitas vezes, relacionamentos baseados no medos de não desagradar ao outro, o que acaba fazendo com que desenvolvamos uma ou muitas máscaras. "Acabamos ficando presos ao papel de bons, perfeitos, educados, sinceros e, depois, não conseguimos pagar o ônus pesado que esse papel nos obriga, ou seja, uma representação nem sempre possível", afirma. Uma frase dessas, ao excluir as mulheres da balada, nem sempre significa que o sujeito vai cair na farra com outras –primeiro pensamento que pode tomar conta da cabeça da mulher. No entanto, é muito mais fácil alegar que o programa só diz respeito ao “Clube do Bolinha” do que admitir que pretende, apenas por uma noite, beber até cair, fazer brincadeiras escatológicas, falar baixarias e olhar (e só olhar, por que não?) para as curvas alheias como se fosse descomprometido.
Frase típica: "Eu já vou ajudá-la, só me dê uns minutinhos."
O que quer dizer: "Preciso pensar como vou resolver isso, o que pode demorar de 15 minutos a duas horas."
A razão:  É uma característica masculina não resolver as coisas de ímpeto”, afirma a consultora em mediação de conflitos e mediação corporativa Suely Buriasco, de São Paulo. E a orientação de seu cérebro e o condicionamento social o impedem de demonstrar medo ou dúvida. Só que uma frase desse tipo costuma ser interpretada como uma negativa ou fim da conversa para as mulheres, e aí as brigas começam. Dica para o sexo feminino: para o seu próprio bem, deixe-o completar o raciocínio.


[Por HELOÍSA NORONHA, aqui]


[Obrigada pela dica, Édimo!]

16 de nov. de 2011

O custo da depressão


Os antidepressivos geram lucro de mais de US$ 20 bilhões para as companhias farmacêuticas; o problema é cada vez mais frequente e começa a aparecer mais cedo


Em 2008, os antidepressivos foram o oitavo tipo de droga mais prescrito no mundo, gerando um lucro de mais de US$ 20 bilhões para as companhias farmacêuticas. Nos Estados Unidos, o tratamento de uma única pessoa com depressão custa, em média, US$ 5 mil anuais, e surgem 10 milhões de novos casos por ano. Se, aparentemente, há mais gastos com medicamentos que “corrigem” o desequilíbrio químico, por que a depressão é dez vezes mais frequente do que na década de 60 e começa a aparecer cada vez mais cedo?


Para o psicólogo Martin Seligman, diretor do Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia, o crescente volume de prescrições de medicamentos sugere a ideia equivocada de que o transtorno tem causa fundamentalmente biológica. “É impossível que em 40 anos nossos genes e hormônios tenham mudado o suficiente para resultar em um índice de depressão dez vezes maior. O problema está associado a mudanças sociais”, analisa.


O transtorno é mais frequente em pessoas com mais de 65 anos, que corresponderão a 10% da população mundial em duas décadas, segundo a OMS. Estudos epidemiológicos têm mostrado que 20% delas apresentam sintomas depressivos. Porém, entre idosos que vivem em asilos ou internados em hospitais para tratamento clínico, o transtorno tem incidência de 80%. “É um problema de saúde pública associado às mudanças no perfil populacional de muitos países, pois o número de pessoas que passam os últimos anos de vida sem o apoio da família, muitas delas vivendo sozinhas, é proporcional ao aumento da expectativa de vida”, observa o psiquiatra Henry Brodaty, do Departamento de Psiquiatria para a Terceira Idade da Universidade de New South Wales, na Austrália. Segundo ele, para elaborar uma política de saúde pública com estratégias de prevenção são necessárias informações sobre a frequência e a distribuição dos transtornos depressivos. “Os estudos epidemiológicos sobre depressão em vários países, por exemplo, têm identificado maior incidência do transtorno depressivo maior (MDE) em mulheres com baixo nível de escolaridade e de renda, o que muda a percepção equivocada de que esta seria uma epidemia de 'nações ricas'. Identificar 'grupos de risco' pode tornar as abordagens preventivas mais eficientes, reduzindo a morbidade e o alto custo individual e social da doença”, diz.


[Fonte]

11 de nov. de 2011

Todo Mundo Um Dia [Mr. Pi]


Todo mundo um dia teve medo do escuro
Todo mundo um dia já sentiu-se inseguro
Todo mundo um dia foi culpado injustamente
Todo mundo um dia não gostou de algum presente
Todo mundo um dia esteve preso ao passado
Todo mundo um dia já sofreu por ter amado
Todo mundo um dia escolhe a música errada
Todo mundo um dia já errou a estrada
Todo mundo dia vai voltar
Ao mesmo lugar que começou
Todo mundo um dia vai provar
Que só será feliz quem já errou
Todo mundo um dia já ficou arrependido
Todo mundo um dia já esteve dividido
Todo mundo um dia já errou a roupa
Todo mundo um dia já beijou pensando em outra
Todo mundo um dia vai sonhar que esta voando
Todo mundo um dia vai negar que esta chorando
Todo mundo um dia disse não querendo sim
Todo mundo um dia vai dizer volta pra mim
Todo mundo dia vai voltar
Ao mesmo lugar que começou
Todo mundo um dia vai provar
Que só será feliz quem já errou
Todo mundo dia vai voltar
Ao mesmo lugar que começou
Todo mundo um dia vai provar
Que só será feliz quem já amou

Senado aprova tolerância zero para motorista alcoolizado

Tolerância zero: lei aprovada no plenário
torna crime dirigir após a ingestão de
qualquer teor de bebida alcoólica 
Projeto aprovado hoje torna crime a condução de veículo sob influência de qualquer concentração de álcool ou substância psicoativa


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje (9) uma proposta que endurece a punição prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para motoristas que dirigem alcoolizados. O projeto torna crime a condução de veículo sob influência de “qualquer concentração de álcool ou substância psicoativa”. A lei em vigor admite até seis decigramas de álcool por litro de sangue.
O texto, aprovado em caráter terminativo (ou seja, não precisa passar pelo plenário), segue para a Câmara. A pena para quem dirige embriagado varia de seis meses a três anos de detenção. O motorista também fica sujeito a multa e suspensão ou perda da habilitação para dirigir.
Caso a proposta vire lei, o motorista que se recusar a fazer o teste do bafômetro poderá ser enquadrado por meio de outras provas, como testemunhas e imagens. “O cidadão não é obrigado a fazer o exame de bafômetro. Não é obrigado a fazer exame de sangue, e aí a comprovação do teor alcoólico daquela situação concreta vai ser feita através de comprovação indireta”, explicou o relator, Pedro Taques (PDT-MT).
Durante o debate, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) sugeriu que fosse tolerado um teor alcoólico mínimo para evitar distorções. Segundo ela, não é possível considerar como criminoso o motorista que tenha dirigido após consumir um bombom recheado de licor. A sugestão, porém, não foi aceita pelo relator, que entendeu que esse tipo de ingestão não teria efeito no exame sanguíneo.

7 de nov. de 2011

Após noites em claro...

Passar muitas horas sem dormir deixa
os neurônios menos ativos,
como acontece quando dormimos

Após muitas horas sem dormir, alguns tipos de células neurais se tornam menos ativas, em estado semelhante ao do sono. É o que mostra estudo publicado no periódico Nature. Pesquisadores do Instituto de Farmacologia da Universidade de Zurique mantiveram ratos despertos por períodos além do normal enquanto monitoravam sua atividade cerebral por meio de minúsculos eletrodos. Foi observado que, embora os animais permanecessem acordados, com a maior parte das células ativadas – como acontece durante a vigília –, pequenos grupos de neurônios passaram a apresentar estado semelhante ao do sono, revelando baixa atividade. A privação de sono pareceu afetar principalmente células neurais relacionadas à aprendizagem, pois roedores treinados para vencer obstáculos para chegar até o alimento não conseguiram mais realizar essa tarefa. Segundo os autores do estudo, noites maldormidas podem afetar a capacidade de aprendizado e o desempenho de atividades de forma semelhante em humanos.