30 de abr. de 2010

Pais podem transformar medo de crianças em trauma

Especialistas indicam quando é preciso procurar ajuda para lidar com os medos infantis.

Criança tem medo de quê?
"Eu tenho medo de trovão, às vezes", confessa um menino.
"Quando tinha 1 ano tinha medo do Papai Noel", conta uma paulista.
Haja mão da mamãe para segurar. O medo dá uma sensação estranha - difícil ter controle. Às vezes parece manha, um charminho para ficar perto da mamãe, do papai. Pode até ser saudável.
“O medo é uma ferramenta de defesa da pessoa contra tudo o que possa existir de errado e contra ela e no mundo. Então é uma defesa natural, já nasce com a pessoa", explica a psicóloga Eliane Pisani Leite
Mas existem limites. O sinal de alerta surge quando o medo começa a mudar a rotina da criança. Por exemplo, ela não quer mais ir a festinhas de aniversário para não ver o palhaço ou os animadores.
A hora de dormir pode ser um grande problema para as crianças que temem o escuro. Apagar a luz é como acender a imaginação. Qualquer sombra ou silhueta se transforma em monstro.
Ana Júlia está vencendo esse temor. Tudo começou quando a mãe contou uma história de assombração da própria infância: a de uma loira que aparecia em banheiros. E Ana Júlia acreditou: “Pensei que vinha a loira do banheiro no meu quarto, mas não vinha”.
“Ela não vai ao banheiro sozinha, não dorme com a luz apagada por nada. Ela dorme toda coberta, pode estar o calor que for que ela está com o edredom até em cima”, conta a mãe da Ana Júlia. Daniela Escosa
“A verbalização dos pais, as palavras ditas, têm um peso muito importante na vida das crianças. Evitar aumentar o medo da criança, falando coisas que podem não acontecer de verdade”, explica a psicóloga Eliane Pisani Leite.
O medo se transformou em agressividade com os coleguinhas na escola. Foi preciso procurar ajuda psicológica. Hoje, Ana Júlia está aprendendo a deixar os fantasmas para trás: “Agora sou corajosa”.
Outro medo comum entre crianças é o da violência. Esse é um pouco mais difícil de lidar, porque é preciso achar um equilíbrio entre os alertas que os pais precisam dar para os filhos e o exagero, a superproteção.
Os psicólogos sempre recomendam muita conversa e dar atenção, respeitar o que as crianças dizem, mesmo que pareça absurdo.

Fonte: Jornal Bom Dia Brasil


Edição do dia 30/04/2010
30/04/2010 07h59 - Atualizado em 30/04/2010 08h36

29 de abr. de 2010

TERAPIA DO ELOGIO



Arthur Nogueira (Psicólogo)

Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios: Não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades e só se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam ‘valorizando os defeitos’ dos outros.

Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando; amigos, etc.

Só vemos pessoas valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.

A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados.

Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo quer se sentir querido, a boa dona de casa valorizada, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Comece agora!

EU ESCOLHI VOCÊ...!



O APAGÃO DOS NOVOS ANALFABETOS


 
Segundo o dicionário Houaiss: analfabeto é aquele que desconhece o alfabeto; que ou aquele que não sabe ler nem escrever; que ou aquele que não tem instrução primária; que ou aquele que é muito ignorante, bronco, de raciocínio difícil: que ou aquele que desconhece ou conhece muito mal determinado assunto ou matéria.

Tenho assistido à luta titânica das empresas para contratar. Há muito mais vagas do que profissionais capacitados para ocupá-las. Pessoas sem qualificação técnica, com extensos currículos e muitos diplomas, mas com pouco conhecimento teórico e prático e sem as atitudes adequadas de um profissional. A maioria gente muito nova, alguns até mesmo arrogantes, que nada valem no mercado, mas que se acham “o máximo”. Vários não possuem a mínima etiqueta empresarial, têm vida pessoal desorganizada e parecem desconhecer fundamentos da ética e do respeito. Pouca fibra é outra marca registrada deste extenso grupo de incapacitados para o trabalho, muitos não conseguindo resistir às pressões do dia-a-dia. Vivemos um apagão de mão-de-obra.
 
O problema é grave e muitos empresários e executivos de RH já o perceberam há muito tempo. Estamos diante de um grande grupo de “novos analfabetos”. Mal sabem escrever ou ler, mal sabem falar ou ouvir. Não tem qualquer curiosidade científica, não leem livros, não assinam publicações técnicas, não consultam dicionários, não estudam, não treinam. Em uma palestra para um grupo de representantes comerciais, pessoas que vivem quase que unicamente da venda, todos admitiram que NUNCA participaram de um treinamento em vendas. Os novos analfabetos nem mais se dão ao trabalho de revisar a ortografia do que escrevem no Word. Ontem li uma proposta de um fornecedor de consultoria em TI para um cliente meu onde estava escrito “atender as suas ESPECTATIVAS”. Noutro dia, recebi um email de um advogado que se dizia “ANCIOSO” para comprar o meu livro. Em recente auditoria em uma fábrica, perguntei para um jovem engenheiro o que significava a variável k=2 escrita em um certificado de calibração que ele aprovou e ele me disse, mesmo tendo aprovado o instrumento: “nem desconfio...”. Gerentes não conhecem os indicadores de desempenho mais básicos para suas áreas e não os procuram nem no Google. Os novos analfabetos não têm ordem de grandeza. Leem muitas notícias rápidas nas manchetes da Internet e não conseguem entender o contexto destas notícias nem porque elas aconteceram ou as suas repercussões. Duzentas mil pessoas morreram no Haiti, mais de duas centenas morreram nas chuvas do Rio, um crime hediondo aqui e outro ali, fome na Índia, corrupção no Brasil. Mas e as causas? Nem pensar pensar nisto... Ah, em tempo: estes “profissionais”, os novos analfabetos, assumem ares de importância e sempre têm a opinião que ganham muito pouco...
 
Os novos analfabetos têm uma desvantagem em relação aos analfabetos antigos: não sabem que são analfabetos. Aqueles de então sabiam, estes de hoje não sabem. É a ignorância dupla, como diziam os gregos: eu não sei que não sei!
 
O que fazer? Oriento os empresários a selecionar profissionais com extremo rigor. Alguns me perguntam se isto não vai aumentar o valor da folha de pagamento. É claro que vai, mas vai também reduzir uma série de outros custos, oriundos da burrice e do relaxamento. Quem contrata gente ruim para pagar pouco ESTÁ INVESTINDO NA IGNORÂNCIA. Como disse um gerente em um cliente meu: “Quem deita com vira-lata, acorda com pulga”.
 
Paulo Ricardo Mubarack
051 81 82 71 12

22 de abr. de 2010

Quem sou eu?

Eu admito: sou uma armadilha!
É fácil me trazer para perto, mas difícil é me fazer ficar...
Se quiser me conquistar, surpreenda-me! Não posso com a rotina!
Sou uma aventureira! Sou uma sagitariana característica --> sou um centauro [metade humana/sentimento-metade animal/instinto].
Se não for para me fazer voar beeem alto, nem me faça tirar os pés do chão. Tenho a audácia de um adulto e a inocência de uma criança... Na verdade sou uma criança grande!
Tenho muitos sonhos, alguns segredos e poucos medos.
Não vivo sem arriscar, sem aventura e sem trilha sonora para todos estes momentos! E eu presto atenção na letra, presto atenção na banda, nas pessoas que compõe a banda, pois música para mim não é só "a batida perfeita", que agrada meus ouvidos, meu coração, minha alma... Tem muita coisa envolvendo minha relação com a música! É energia, é sentimento... Não sei explicar, apenas sentir... E por isso procuro conhecer os detalhes das músicas, das bandas que admiro.
Para algumas pessoas sou um problema, para outras, a solução. E ainda têm aqueles para os quais não sou nada (e vice-versa).
Não preciso de muitas coisas para viver, mas de algumas principais não abro mão!
Admiro as coisas simples da vida --> a natureza e a simplicidade e humildade das pessoas... É o que me cativa...
Dou muito valor ao que possuo... Tudo o que você vir perto de mim está porque ali QUERO que esteja e porque tem um valor inestimável e me é indispensável!
Meu respeito, minha confiança, minha amizade e meu carinho não se ganham facilmente, são conquistados e mantidos com gestos e palavras verdadeiras! E o tempo mostra quem é quem...
Portanto, respeite-me e será respeitado! Ame e será amado! Cada um tem de mim exatamente o que cativou e tudo muito intensamente! É como digo: CADA UM TEM A GENIANA QUE MERECE... Se não gosta do que recebe, observe o que emite... ;)
Se acho que vale a pena, invisto sem medo, sem dó e sem prejudicar outras pessoas...
Dou muito valor às pessoas que me valorizam e faço o que estiver a meu alcance para vê-las felizes...
Já provei algumas coisas, conheci várias pessoas e muitas situações e posso não saber direito o que quero, mas SEI MUITO BEM O QUE NÃO QUERO!
Amo uma boa festa com os amigos, gosto até das ruins, porque muitas vezes nos divertimos mais nelas!
Não abro mão de momentos sozinha... Na verdade curto muito ficar sozinha em casa, fazer o que quero sem me sentir vigiada --> ler meu livro jogada na cama ou no sofá ou mesmo no chão, ouvir música alta, cantar alto, ver tv, mesmo que não tenha nada que preste, melhor se for na madrugada, quando passa meus seriados favoritos, ou deixar ela apenas ligada enquanto faço as coisas descritas acima [ler-ouvir música-cantar]...
Não abro mão também de navegar na net, de deixar um recadinho mesmo que tosco para as pessoas que amo....
Ah, outra coisa: Mostre-se SEMPRE verdadeiramente para mim, mesmo que aos poucos... Não me engane!!! Não que eu seja vingativa, mas acredito que a vida se responsabilizará pelo que a pessoa merece... ;)
Aprendi a perdoar as pessoas (mesmo que demore certo tempo para que eu assimile as coisas) e garanto: perdoar não é esquecer!
Aprendi e aprendo muito com meus erros e hoje sei o quanto eles me custaram...
Seja lá o que eu for, sou sempre eu mesma! Mas garanto que não serei a mesma pra sempre! Chega um dia em que as pessoas mudam, os sentimentos transformam-se e o coração faz novas escolhas...
Nem sempre quando eu sorri foi sério. Às vezes a minha vontade era chorar! Nem sempre que chorei foi de tristeza, minha vontade de sorrir era tanta que se multiplicou em lágrimas!
Nem sempre que beijei foi por amor... Mas sempre que amei, foi de verdade, pura e intensamente!
E é assim que eu vivo tudo e é assim que eu sou: pura, verdadeira e intensa!!! Sou alguém que caminha na chuva e não fica apenas na janela esperando o arco-íris aparecer...

21 de abr. de 2010

Sereníssima- Renato Russo



"Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade
Tudo está perdido mas existem possibilidades
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia.
Já passou, já passou - quem sabe outro dia
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho, mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar..." 




1 de abr. de 2010

De que tipo de homem as mulheres devem fugir?


Psicóloga avalia características masculinas mais comuns

Diversos personagens masculinos podem ser oportunidades de bons ou de maus encontros. Saber avaliar se o homem merece a atenção de uma mulher é tema do artigo abaixo, escrito pela psicóloga Ligia Guerra(*).
 O tipo perfeito de homem 
Os homens costumam ser assunto recorrente nas rodas femininas. Ainda mais recorrente é a reclamação de que faltam homens no "mercado". Eu discordo, penso que não estão faltando seres do sexo oposto, mas homens de verdade, desses que nos fazem tremer na base!
Antes de chegarmos a essas raridades precisaremos estudar o mapa da rota das encrencas para poder desviá-las e ir de encontro ao tesouro perdido. Alguns sinais podem nos ajudar: homens que são sarados além da conta, do tipo que dão a impressão de que seus bíceps, tríceps ou sei lá mais o quê irão explodir a qualquer momento ou rasgar as costuras da camisa certamente merecem uma fuga estratégica, pois não devem ter muito tempo para outras coisas além do próprio corpo, como trabalho, estudo, cultura, família e claro, para você!
Aqueles que em seus perfis de relacionamento se dizem apaixonados pela vida, pela arte, pelo meio ambiente, blá, blá, blá e pelas mulheres... Saia correndo que é encrenca na certa! Um exemplar assim ou é "galinha" ou é inseguro e está querendo fazer estilo, nenhuma das opções anteriores merece uma única chance sequer.
Pior que isso só os que chegam na balada olhando para o nada, como se estivessem desfilando em uma passarela virtual que só eles enxergam. Assim, de maneira completamente "despretensiosa" eles transitam entre as pobres mortais como se elas não existem, fazendo ares de que "aquela" que for escolhida entre tantas, receberá uma grande honra. Um homem narcisista desses não dá para encarar nem por caridade.
Agora, o hors concours, o que leva o prêmio de "missão impossível" é aquele que fala das ex. Esse não tem concorrente, pois além de grosseiro, chato e nada inteligente, ainda por cima é sabotador. Se ele não a valoriza nem no início do relacionamento, imagine como serão os próximos encontros, um pesadelo!
Nós poderíamos engrossar a lista com muitos outros aspectos: homens que só falam de si, que "engolem" as mulheres com os olhos, que são grosseiros com os seus empregados, que tratam as mulheres como serviçais ou objetos ou os que, cujo grande objetivo da vida é trocar de carro todo ano... De tipos assim o mundo está cheio, aliás, lotado!
O que falta é inteligência emocional. Conheço homens muito bem sucedidos que não sabem rir de si mesmos, que são engessados e levam a vida a sério demais. Homem não precisa ser perfeito fisicamente, mas certamente tem que ser cheiroso, bem humorado e ter aquele "abraço de urso" que nos envolve como se não existisse mais nada no mundo! Um homem especial nos diz através de um olhar que estamos lindas mesmo sem nenhuma produção, nos olha com amor quando estamos preparando um simples jantar e nos faz sentir únicas. O homem não precisa ser um super-homem, pagar as contas sozinho e ter todas as respostas, basta que sonhe junto com a gente e some forças. Será que é pedir demais?
(*) Lígia Guerra, psicóloga e autora do livro "O segredo dos invejáveis", publicado pela Editora Gente.