O Brasil aparece no exterior em mais um caso de violência. Aliás, é quase assim todos os dias. Em cinco semanas em que eu estive fora do Brasil, a única notícia que vi, lendo todos os dias os jornais, foi a do padre balonista. Parece que eles sabem que em política tudo parece mudar, mas nada muda.
O caso da inglesa esquartejada nos faz pensar em nós mesmos. Teve a repercussão que teve por se tratar de uma inglesa? E se fosse uma brasileira? A resposta é bem atual.
No Rio de Janeiro, a polícia encontrou o corpo de um homem esquartejado numa caçamba de lixo na Zona Norte. A cabeça não foi encontrada. Pouca gente soube disso. No Canadá, um homem foi degolado dentro de um ônibus e o país está horrorizado.
Aqui, a valerem as estatísticas, houve no dia 31 de julho cerca de 127 homicídios. Foram assassinados ontem mais de cem brasileiros e brasileiras. Será que já nos acostumamos e não nos escandalizamos com a nossa tragédia nacional diária, que é a violência e a insegurança? A morte da moça inglesa nos faz pensar.
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