23 de ago. de 2008

*Fernando Pessoa*


Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variavelmente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros). Sinto-me múltiplo. Sou um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Sê plural como o universo!

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