15 de set. de 2008

Mais uma boa do Arnaldo Jabor...

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

*A primeira:* Quem parece idiota, nem sempre é.

*A segunda:* Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
*A terceira:* Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: *A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.*
*Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... É problema deles.

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