11 de jun. de 2012

... na calma e na paz que eu mereço [Elenita Rodrigues]

 Mas a felicidade era tanta, que de tão feliz, tão feliz, tão feliz... eu tive que ficar triste. E me dei conta de como isso era louco e insano, de como experimentar um momento singular e sublime de felicidade assustava... Porque nesse instante em que cada problema parece desaparecer e se experimenta a paz, o amor, a harmonia (com todas as suas diferenças) e a tranquilidade, a gente se assusta porque sabe que no dia seguinte a vida volta com todos os seus pesos, e arrependimentos, e cobranças e sensações de ah-o-que-eu-faço?...


Eu não acho que a gente deva ter medo, sabe? De ser feliz? Porque pode ficar sem, bem daqui a pouco? Acho que a vida é curta demais (muito mais do que essa frase pode dizer) pra que a gente perca tempo com coisas tão bobas... pra que a gente perca tempo implicando com os defeitos (os mesmos de que a gente vai sentir falta quando as pessoas se forem), com as nossas inseguranças...

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