29 de mai. de 2010

Odeia-me por favor - Tico Sta Cruz

Ninguém sofre obrigado.
Ou
Quase ninguém.
Pode existir crueldade na bondade.
Parece contraditório, mas tem.
Bem vindo ao meu inferno profissional.
Meu inferno particular.
Meu bem.
Conclamemos sua boa vontade,
Meu esgoto a céu aberto
Minha falsidade zen.
Minha natureza é infame,
profana, vulgar, mas lhe convém.
Confesse.
Lhe convém.
E se eu não sofro obrigado.
Dói no meu âmago cair com os dois pés nas suas armadilhas.
Mas que diferença faz?
Meu lixo é reciclável.
Amém.


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