5 de set. de 2010

Ajustar com Precisão... [Um texto sobre a sincronicidade]

Conceitualmente sincronizar significa combinar movimentos para que se deem ao mesmo tempo. Sincronização consiste na ação de sincronizar ajustando com precisão dois eventos, como imagem e som, ouvir e falar etc.
Pesquisa realizada na Universidade de Princeton e publicada no ‘National Academy of Sciences Journal’, revela que os cérebros de pessoas envolvidas em uma conversa ficam sincronizados. Tal pesquisa foi comprovada através das cores obtidas pelo mapeamento cerebral entre as pessoas que interagiam, as que falavam e as que ouviam, analisado pela ressonância magnética .
O resultado prático disto é que a sincronização faz com que a comunicação entre as pessoas seja mais efetiva, podendo ser justificativa ao fato de pessoas imitarem expressões entre si, gramática e até gestos ou posturas no tocante as conversas interpessoais.
Já que a sincronicidade acontece entre o que fala e o que ouve, poderíamos concluir no mínimo que ela existe. Se ela existe, nada nos impede de dizer que poderia teoricamente acontecer em outros eventos do cérebro humano ou outros animais da natureza. Dito isto direcionaríamos nossa atenção para o caso de pessoas em ambientes diferentes, ou no mesmo ambiente, dirigindo suas respectivas atenções no mesmo sentido, teoricamente, um fato a ser provado, poderiam entrar em sincronicidade ou sincronismo mental; portanto pensar sobre a mesma coisa ou relacionarem entre si.
Isto nos leva a uma proposição bastante interessante; qual a explicação no mínimo razoável para sem se comunicarem, povos executarem os mesmos eventos, como por exemplo, a construção de pirâmides no Egito e na América Central ? Ou quem sabe invenções feitas por povos que não comunicaram entre si mas que apresentavam os mesmos princípios, variando talvez em detalhes conceituais.
Fala-se muito em telepatia ou transmissão de pensamento entre pessoas, mas ao transformarem ou tentarem transformar tais ideias em prática, geralmente dá-se com burros n’agua. Dificilmente duas pessoas acertam quando propostas são feitas através do pensamento, levando praticamente o assunto para o campo adinhatório.
Com base na sincronicidade poderíamos explicar os chamados encontros casuais, o pensar igual, e por aí vai. Quem sabe um caminho com certa base coerente a ser investigado.

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