Era uma vez uma menina delicada que preferia o bandido ao mocinho.
O  príncipe vivia preocupado com o topete enquanto cavalgava no cavalo  branco. 
Já o bandido, não estava nem aí e saía em disparada no cavalo  mais veloz que pudesse encontrar.
O mocinho era babão e enfadonho, e só a fazia feliz no final. 
Ela queria ser feliz agora... No máximo daqui a pouquinho. 
Queria emoção, reboliço, estardalhaço. E o príncipe... combinava com pasmaceira.
Por isso gostava do bandido: ele deixava a barba por fazer, arranhava. Usava palavras lascivas, não fazia questão de agradar.
Tanto fez que um dia conquistou o mau elemento. 
Apaixonado, o bandido já não usava os modos costumeiros. 
Incorfomada, roubou o primeiro cavalo que conseguiu encontrar. 
Despreocupada com o penteado, fugiu sem olhar para trás.


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