Os seres humanos podem processar a informação muito depressa e responder em frações de segundos a sinais de dor física, porém, a admiração e a compaixão, duas das emoções que definem a humanidade, requerem muito mais tempo, precisam os investigadores da Universidade do Sul da Califórnia.

O grau de emoção foi verificado através de uma série de entrevistas antes e depois da captação de imagens do cérebro.
Estas mostraram que os voluntários necessitaram de seis a oito segundos para reagir plenamente às histórias sobre a virtude ou sofrimento moral.
Contudo, uma vez despertada esta emoção, a resposta durou muito mais do que as reacções suscitadas pelas histórias que se centraram na dor física.
O estudo é o primeiro que investiga as bases nervosas da admiração e que incide na compaixão num contexto mais amplo do que a dor física.
"De fato, separámos o Bem do Mal, em parte graças ao sentimento de admiração", sublinhou António Damásio, que dirigiu a investigação.
Os cientistas também observaram que estas emoções estão fortemente enraizadas no cérebro e nos sentidos, afetando sistemas nervosos primordiais que regulam a química sanguínea, o sistema digestivo e outras zonas do organismo.
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